terça-feira, 5 de agosto de 2014

Cacto-bola (Echinocactus grusonii)






Echinocactus grusonii é uma conhecida espécie de cacto nativa do México central. Descrito por Heinrich Hildmann em 1891, é popularmente conhecido como Cacto Barril Dourado, Bola de Ouro ou, como diversas outras espécies de aparência similar, pelo divertido nome Assento de Sogra. Pertence ao pequeno gênero Echonocactus, que com seu parente próximo Ferocactus, são habitualmente referidos como cactos barril.








Kochia scoparia



A Kochia é uma planta arbustiva perene originária da Ásia bastante usada em maciços e forragem de cantos, sua coloroção vermelha/ alaranjada intensa é bastante marcante e chamativa.







Como plantar Rosas



Para conseguir rosas com cores intensas e perfumadas é preciso muita dedicação ao plantio, mas a qualidade das flores também depende da sua origem. Há vários viveiristas no mercado, mas sempre garanta a procedência das mudas tendo referências do local onde realizará a compra. Antes de iniciar o plantio, deixe as mudas armazenadas na sombra.
PLANTIO - acomode as mudas em covas com 30 centímetros de profundidade. Aos poucos, preencha a abertura com terra inicialmente em torno da raiz. Deixe a um centímetro fora da terra o ponto do enxerto, que fica na junção da raiz com o galho principal da muda. Regue sempre no horário de sol mais forte, ao meio-dia, até começar a floração. A partir daí, somente em períodos de seca. As roseiras não gostam de muita água. Mantenha a terra fofa e faça uma cobertura de solo com material vegetal. Uma recomendação é aplicar fungicidas assim que despontarem as primeiras folhas, quando a incidência de doenças é maior.
CANTEIRO - prepare o canteiro oito dias antes de iniciar o plantio, em local ventilado e com terreno bem drenado e incidência direta de sol o dia todo ou, no mínimo, seis horas. Para preparar a terra, use 10 litros de terra vegetal natural e 10 litros de esterco curtido de gado ou cavalo no mínimo por 60 dias. Como alternativa, pode ser aplicado composto orgânico, encontrado até em supermercados. Junte 100 gramas de farinha de ossos e misture bem. Remexa bastante a terra até 30 a 40 centímetros de profundidade. Quebre os torrões e retire as pedras. Repita a adubação no inverno e no verão e mantenha o canteiro livre de mato.
VASO - se a opção do plantio for em vaso, o tamanho dele deve ser proporcional ao porte da roseira. Vasos pequenos, com até 15 litros de volume, são adequados para as variedades biscuit e minirrosas, enquanto os grandes, de 30 litros, são indicados para as plantas arbustivas e trepadeiras. Em recipientes de 20 litros, cabem até três mudas de rosas flor-grande ou poliantas. A dica para obter um visual bonito é plantar mais de duas mudas juntas. Use adubo líquido a cada 15 dias seguindo as doses indicadas pelo fabricante.
PODAS - as roseiras necessitam de poda anual feita em junho, julho ou agosto. Deixe de quatro a cinco gemas por haste nas roseiras arbustivas. Nas trepadeiras, corte a ponta até um terço do tamanho da haste e conduza em curvatura para estimular a floração. Em arcos, as hastes facilitam a brotação e estimulam a floração. Na poda de limpeza, retire as flores murchas cortando-as com três a quatro folhas.
CUIDADOS - mais frequentes em grandes plantações, pragas e doenças também ocorrem em canteiros residenciais, parques e outros plantios pequenos. Fungicidas e inseticidas são eficientes, mas devem ser usados preventivamente.
CORTE - há duas maneiras de colher rosas. Quando as mudas são novas, as primeiras devem ter as hastes cortadas bem curtas. Em roseiras formadas, o corte das hastes pode chegar a até dois terços do comprimento do galho. A partir da primeira floração, o corte pode ser feito de 40 a 45 dias.

Sansão do campo




É indicada para cercar sítios, grandes fazendas, indústrias, loteamentos, colégios e áreas urbanas. O espaçamento deve ser de 10 centímetros entre plantas, ela fica adulta de 12 a 15 meses. 
Tem flores branquinhas 8 meses por ano. Os espinhos são abundantes e se assemelham aos da roseira.
Os troncos ficam bem grossos. O fechamento físico é total e pequenos animais não passam.
Tem o efeito de um muro, com 3 metros de altura, por 50 centímetros de largura.
Visualmente fica indevassável, desde o chão. A vida útil ultrapassa 50 anos e a planta não é tóxica. É muito resistente ao fogo, mas sendo vítima de incêndio, rebrota imediatamente e refaz-se em menos de 1 ano.
Funciona também como excelente quebra vento.


Como escolher cerca viva

Video bastante interessante para quem está em dúvida na hora de escolher a cerca viva certa na hora de compôr o jardim:


Rosa do deserto (Adenium obesum)






Rosa do deserto, também conhecida como flor do deserto, é uma planta originária do Sul da África e da Península Arábica. O seu nome científico é Adenium obesum e faz parte da família Apocynaceae.


Esta plantas podem alcançar os 4 metros de altura e um metro e meio de largura. Apresentam flores deslumbrantes e como são plantas habituadas ao clima do deserto, também se adaptam e se desenvolvem bem em países tropicais.


 
Apresenta uma forma pouco usual, com um caule muito desenvolvido na base, porque para subsistir no deserto, tem que suportar fortes ventos e acumular água. As suas flores possuem cores muito variadas, podendo ter tonalidades do branco ao cor de vinho escuro e também lilás e vermelho. A nível de polinização, estas plantas requerem polinização manual, ou então é possível adquirir mudas. Podem ser cultivadas nos países com um inverno mais rigoroso, mas têm que ser cultivadas em estufas, visto que as rosas do deserto morrem se estiverem em temperaturas inferiores a 14 Cº.



A rosa do deserto possui amantes e colecionadores espalhados por todo o mundo. Tendo em conta que é uma planta que possibilita a enxertia, é possível conseguir diferentes modelagens, com flores de variedades diferentes na mesma planta. Isto significa que cada planta pode ser personalizada ao gosto do seu dono. Por este motivo, estas plantas são muito apreciadas e muitas atingem preços altíssimos no mercado mundial, sendo neste aspeto parecida com o bonsai.


Primavera



Poucas flores são tão representativas da chegada da Primavera quanto o arbusto trepador que leva o nome dessa estação do ano. De fato, assim que o frio vai embora e as chuvas são uma trégua, aqui e ali pipocam as primeiras primaveras, emprestando a muros e calçadas cinzentos sua floração exuberante e de cores intensas.

Conhecida também por buganvília, deve esse outro nome popular ao francês Louis Antoine Bougainville, que descobriu a espécie em uma viagem ao Brasil, em 1790, e a levou para Paris. Naquela época, um intenso comércio de plantas exóticas movimentava expedições a países distantes — as mudas que sobreviviam à longa viagem de navio eram disputadas em leilões por toda a Europa. Logo, a primavera tornou-se tão popular lá quanto aqui e, hoje, variedades híbridas resistem a climas mais amenos — até mesmo frios. Prova disso é que essa trepadeira virou uma das preferidas dos japoneses para se fazer bonsais.



A primavera pode ser cultivada tanto como trepadeira, apoiada em muros ou cobrindo pérgolas, quanto como arvoreta — para isso, deve receber podas regulares de formação, que vão criar uma copa densa e arredondada. O local escolhido para o plantio não deve ser de passagem, uma vez que a planta possui pequenos espinhos ao longo de todos os galhos.

Do branco puro ao vermelho vivo, há variedades de primavera de muitas cores, com pétalas simples ou dobradas, de tamanho comum ou anão. Uma curiosidade é que suas coloridas "flores" são, na verdade, folhas modificadas (brácteas) que envolvem pequenas flores amareladas que ficam na pontinha dos ramos. Essas folhas modificadas também são encontradas no bico-de-papagaio, no lírio-da-paz e na mussaenda, para citar alguns exemplos mais conhecidos.

Por não produzir sementes, a primavera deve ser reproduzida por estacas. Plante as mudas em local que receba sol o dia todo e regue até duas vezes por semana, já que a espécie não suporta solo encharcado. Se o tempo esfriar, fique tranquilo: uma trepadeira que ganhou o Japão só poderia estar mais que adaptada ao suave inverno brasileiro.









Goji Berry(Lycium barbarum)




Goji ou goji berry é o nome comum do fruto das espécies relacionadas Lycium barbarum e L. chinense. O goji é um arbusto decíduo e frutífero, que pertence à família das solanáceas (a mesma do tomate e da batata), e é muito popular na China, por ser um alimento saboroso e funcional, considerado até mesmo como remédio. Atualmente o goji vem ganhando apreciadores no mundo todo com a difusão da cultura oriental no Ocidente.
O goji apresenta caule ramificado, com ramagem esparsa, espinhosa, e textura inicialmente herbácea, que vai gradualmente lignificando com o tempo. Seu porte varia de 1 a 4 metros de altura, mas geralmente não ultrapassa 2 metros. As folhas são lanceoladas a ovaladas, verdes, mebranáceas, e podem ser solitárias e alternas ou fasciculadas e em grupos de até três folhas. As flores são hermafroditas, axilares e crescem no verão, em grupos de 1 a 3, apresentando cálice campanulado e corola em formato de funil, de cor roxa. Os frutos surgem no outono e são pequenas bagas oblongas ou ovóides, vermelhas e com cerca de 6 a 16 sementes marrons.
No paisagismo, o goji presta-se como arbusto isolado ou em grupos, sendo interessante para a formação de cercas vivas. Pode ser plantado em vasos e, se lhe for oferecido suporte e amarração, pode ser conduzido como trepadeira. As podas, realizadas após a frutificação, renovam a folhagem e estimulam a formação de um arbusto mais compacto e cheio. É uma espécie interessante para atrair passarinhos, que avidamente devoram os frutos saborosos. Na culinária pode ser consumido de diversas formas, sendo a mais comum, como fruto desidratado, de forma semelhante a uvas passas, podendo ser misturado ao iogurte ou aos cereais matinais. Seu sabor lembra o tomate, a cereja e a uva passa, com um toque de nozes. Ele pode, no entanto, ser consumido fresco, em sucos, geléias, licores, vinhos e até em pratos salgados, com frango, porco, legumes, sopas, saladas, molhos e arroz. As folhas são utilizadas como salada e no preparo de infusões. O goji é uma fruta muito nutritiva e carregada de vitaminas, fibras, minerais e antioxidantes naturais, como Vitamina C e flavonóides. Na China, o consumo diário da fruta está relacionado com uma vida longa e saudável.
A colheita do goji deve ser cuidadosa. Os frutos são sensíveis e amassam com facilidade. A desidratação pode ser realizada ao sol. Cuidado: Há relatos de alteração dos níveis de coagulação sanguínea em pessoas idosas que ingeriram o chá. Não utilize como fitoterápico sem o conhecimento do seu médico. Há suspeita também de que o fruto verde seja tóxico. Consuma sempre bem maduro.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, levemente alcalino, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia climas quentes e secos, mas é capaz de se adaptar a ambientes úmidos. Apesar de tolerar o frio, é interessante seu cultivo em estufas no inverno rigoroso de locais temperados. A frutificação inicia-se cerca de 1 a 3 anos após o plantio. Multiplica-se por estaquia de ramos lenhosos e por sementes que germinam com facilidade.


Murta-de-cheiro (Murraya paniculata)

A murta-de-cheiro é um arbusto grande ou arvoreta, que pode alcançar até 7 metros de altura. Muito utilizada para a formação de cercas-vivas, a murta-de-cheiro apresenta ramagem lenhosa e bastante ramificada. Suas folhas são pinadas, com 3 a 7 folíolos pequenos, elípticos, glabros, perenes, brilhantes e de coloração verde-escura. Durante todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca ou branca-creme, com perfume que lembra jasmim e flor-de-laranjeira. Os frutos são do tipo baga, oblongos, carnosos, pequenos, de coloração vermelha a alaranjada e são muito atrativos para os pássaros.
Na antiguidade, os ramos floridos de murta-de-cheiro eram usados para confeccionar arranjos que adornavam os cabelos das noivas. Adequada para cercas vivas formais ou informais, ela apresenta rápido crescimento quando jovem, que vai decrescendo com a idade, reduzindo sua manutenção. Para a formação de cercas vivas, plante as mudas distanciadas em um metro umas das outras. Também é adequada para a arte do bonsai, devido às folhas pequenas e floração decorativa.
A murta-de-cheiro é sensível a cochonilhas, pulgões, nematódios, mosca-branca e clorose férrica. Além disso é hospedeira do psilídeo Diaphorina citri, transmissor do Greening dos Citros (doença causada pela bactéria Candidatus Liberibacter americanus). Esta doença causa sérios prejuízos econômicos à citricultura, motivo que levou algumas cidades a realizarem programas de erradicação da murta-de-cheiro do paisagismo urbano e rural. Devido a facilidade de propagação pode tornar-se invasiva.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente; principalmente no primeiro ano após o plantio. Podas de formação e desfolhamento na primavera estimulam a renovação da folhagem e adensamento da planta. Aprecia o clima tropical, subtropical e mediterrâneo, tolerando o frio moderado, sem no entanto tolerar geadas fortes. Adubações semestrais e suplementação com quelatos de ferro ajudam a prevenir a clorose férrica e fortificam a planta. Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos semi-lenhosos.




BlueBerry


BLUEBERRY
Blueberry é uma fruta, nativa de regiões da Europa e dos Estados Unidos. No Brasil, é conhecido como mirtilo.

PRINCIPAIS NUTRIENTES
É uma fruta rica em fibras (pectina), antioxidante (bio-flavonoides) e sais minerais (zinco, ferro, potássio e magnésio).

AUXILIA NO EMAGRECIMENTO
Por possuir propriedades que estimulam a circulação sanguínea e a redução da taxa de açúcar no sangue, auxilia no emagrecimento. Mas a principal característica da fruta é o poder antioxidante. É conhecida como a fruta da longevidade.

10 BENEFÍCIOS DO BLUEBERRY
1 – Antioxidante - É um dos frutos que mais contêm antioxidantes, que ajudam a manter o sistema imunológico mais forte.
2 – Reduz o colesterol - Possui componentes que auxiliam a baixar o nível de mau colesterol.
3 – Memória - O fruto possui ações que irão proteger o cérebro dos efeitos de deterioração associados à ação do envelhecimento, como a perda da memória.
4 – Visão - Possuir concentrações elevadas de antocianina, um composto que melhora a visão noturna e reduz a vista cansada.
5 – Antienvelhecimento - Combate os radicais livres que causam o envelhecimento precoce, causados pelo estresse, poluição cigarro, produtos químicos, entre outros.
6 – Vaso dilatador – Por auxiliar na melhora da circulação sanguínea, é indicado para casos de varizes, hemorroidas e outros problemas circulatórios.
7 – Anti-inflamatório - Indicado no tratamento de edemas, artrites e artroses.
8 – Rico em resveratrol (polifenóis) - Previne enfartes e males cardíacos.
9 – Longevidade - Mantém o sistema imunológico mais saudável, deixando o organismo mais resistente contra doenças e infecções.
10 – Reduz a taxa de açúcar no sangue - Indicado para diabéticos.


QUANTIDADE RECOMENDADA
Atualmente a fruta é facilmente encontrada em supermercados, sorveterias, casas de suco e lojas de produtos naturais. A recomendação é consumir de de 30 a 50g diárias. Dependerá da capacidade individual e dieta de cada pessoa.

CONTRAINDICAÇÃO
É uma fruta que dificilmente terá alguma rejeição ao organismo.